O odor do cumaru (Dipteryx odorata) é peculiar e atribuído a um princípio ativo cristalizável conhecido como cumarina, que apresenta-se como um princípio de cheiro agradável (assemelhando-se à baunilha) e persistente, com sabor amargo. Além de seu perfume, a cumarina também é fixadora de essências e é largamente utilizada com este propósito na perfumaria. Além disso, tem sido empregada na fabricação de sabonetes.
Este extrato tem sido utilizado para flavorizar o tabaco de cachimbos, como aromatizante de bebidas alcoólicas (uísque e vermute). Apresenta ainda propriedades que estimulam a transpiração e restabelecem o fluxo menstrual, quando em doses elevadas. Na medicina popular o óleo já foi bastante utilizado para o tratamento de sinusites e pneumonia e na preparação do fumo; ainda é aplicado para cefaleia, reumatismo, ulcerações da boca, dor de ouvido, como tônico e fortificante do couro cabeludo.
Já o extrato possui efeito anestésico sobre o sistema nervoso. A cumarina é comercializada para distúrbios vasculares e linfáticos, mas, se usada indevidamente, pode retardar os movimentos respiratórios e circulatórios.